Tudo já era tão confuso, que nenhum ser superdotado poderia
entender/explicar.
Não entenderiam [Os Leigos. Sábios]
Não entenderiam [As Cartomantes. Astros]
Não entenderiam. Ninguém. Nem mesmo eu, que sou feita de algumas poucas muitas coisas.
Ora estava com uns [e riam]
Ora estava com outros [e choravam]
Não podemos enfrentar tudo. Não devemos.
Caímos.
Caída apresento minha realidade.
Não existe o EU e todos são fracos diante da minha força.
Chorar não basta.
Sorrir não é sincero.
Entender custa muito.
Não, não tenho tempo. Aliás, não sei se isso ainda existe.
[Socorra-me]
Certo dia andando pela rua, encontrei alguém exatamente como
já havia imaginado.
Seus olhos penetravam nos meus, suas palavras desvendava-me
mistérios - Era ela como Eu -
Tem quem vive sem viver [Ela não] [[Eu não]]
Eram experiências de gente humana, de quem realmente existiu
nos fatos. Intensificando-se.
Mas o encontro durou tão pouco...
Alguém buzinava!
Certo dia, andando, parei no meio da rua, olhei para a
vitrine, refletia junto a luz do sol a minha imagem.
Olhando-me – Me encontrei [[Mas durou tão pouco]]
[O tédio de recomeçar a mesma história me perturba]
Não deixando de esquecer de tudo tão confuso de confundir-se
na confusão, abri os olhos lentamente.
Visão embaçada. – Pisquei algumas poucas vezes.
Visão embaçada. – Pisquei algumas poucas vezes.
Eu estava ali – Feita de carne e osso –
Era escuro. Confuso. Confundir. Confusão.
Não havia os sonhos, as vontades e nem os medos.
Ali sim Eu estava.
- Feita sem alma -