Às
vezes tenho medo. Medo do que posso encontrar daqui a dois minutos, medo de
experimentar novas experiências, medo de tentar consertar os erros ou
cometê-los.
Que
bobagem, quanto tempo nós perdemos com essas tolices?!
Hoje,
sentada no sofá, planejo o amanhã e choro. Parece-me ser um choro de saudade,
DE QUEM? DO QUE? Não sei apenas choro e isso me basta para cessar a angustia.
Não
quero voltar ao medo, mas eu preciso, é lá que me encontro, ou pelo menos acho
que me encontro... Minha mãe me pergunta se já tomei o remédio das 18 e 30, mas
eu não entendo não me sinto na exatidão de tomá-lo, meu problema é bem maior.
Acho
que ela me fala isso porque é sempre nesse horário que os tormentos abancam e
eu escuto vozes e eu vejo coisas e eu sinto medo e eu choro.
Meu
problema é bem maior...
A
sensação agora é de renascimento, voltei a escrever e quero conversar sobre
outros assuntos, quero saber de coisas novas, OUTRO AMOR, melhor e maior na
medida necessária que me faz bem.
Percebe
como mudo constantemente meus dizeres, a pouco eu chorava de saudade e agora me
sinto nova, [vibrante errante quente e suja] não necessariamente nesta ordem.
Segunda-feira,
07 de maio de 2012, dia perfeito para começar do zero.
Que
a angustia seja BEM VINDA juntamente com meus choros nostálgicos, todos os dias
as 18 e 30, que a saudade venha sempre para me dizer um OI e que minhas
palavras não se calem, ou que se calem no meu ponto final...