Expresso o inexpressável, por isso é indefinido!


[expresso o inexpressável, por isso é indefinido]
Deixar no subentendido é a melhor forma de se dizer quem somos. O silêncio diz muito.
E se souberes de mim, por favor diga-me, tenho ocupado meu tempo em me libertar e viver.
Me entender/descrever agora, seria me retardar em alguns sentidos!

{Paula Nonato}

sábado, 4 de agosto de 2012

Dezoito e trinta

Às vezes tenho medo. Medo do que posso encontrar daqui a dois minutos, medo de experimentar novas experiências, medo de tentar consertar os erros ou cometê-los.
Que bobagem, quanto tempo nós perdemos com essas tolices?!
Hoje, sentada no sofá, planejo o amanhã e choro. Parece-me ser um choro de saudade, DE QUEM? DO QUE? Não sei apenas choro e isso me basta para cessar a angustia.
Não quero voltar ao medo, mas eu preciso, é lá que me encontro, ou pelo menos acho que me encontro... Minha mãe me pergunta se já tomei o remédio das 18 e 30, mas eu não entendo não me sinto na exatidão de tomá-lo, meu problema é bem maior.
Acho que ela me fala isso porque é sempre nesse horário que os tormentos abancam e eu escuto vozes e eu vejo coisas e eu sinto medo e eu choro.
Meu problema é bem maior...
A sensação agora é de renascimento, voltei a escrever e quero conversar sobre outros assuntos, quero saber de coisas novas, OUTRO AMOR, melhor e maior na medida necessária que me faz bem.
Percebe como mudo constantemente meus dizeres, a pouco eu chorava de saudade e agora me sinto nova, [vibrante errante quente e suja] não necessariamente nesta ordem.
Segunda-feira, 07 de maio de 2012, dia perfeito para começar do zero.
Que a angustia seja BEM VINDA juntamente com meus choros nostálgicos, todos os dias as 18 e 30, que a saudade venha sempre para me dizer um OI e que minhas palavras não se calem, ou que se calem no meu ponto final...