O mesmo cigarro, os mesmo lugares, só algumas pessoas que mudam, alguns amigos também.
Quando não te tenho por
perto, penso.
Estou sozinha, bebendo
água de uma fonte que não existe. Você me acostuma mal, depois olha nos meus
olhos e vai embora. Vai, volta. Volta e vai. Você me acostuma mal.
Quando não te tenho por
perto, lembro.
Suas mãos me acaricia, seu
corpo me esquenta, estamos em um rítimo constante e aí você me beija, e aí você
me abraça. Nossos corpos não precisam de comando.
Minhas unhas vermelhas, ou
carmim, desliza sobre seu peito, te sinto próximo, íntimo.
[Naquela noite você me
acolheu].
Quando não te tenho por
perto, o cigarro e os lugares são os mesmo, só algumas pessoas que mudam e
alguns amigos também.
E sigo junto a minhas
reticências, para não deixar morrer o pouco que ainda me resta de quando não te
tenho por perto...