Expresso o inexpressável, por isso é indefinido!


[expresso o inexpressável, por isso é indefinido]
Deixar no subentendido é a melhor forma de se dizer quem somos. O silêncio diz muito.
E se souberes de mim, por favor diga-me, tenho ocupado meu tempo em me libertar e viver.
Me entender/descrever agora, seria me retardar em alguns sentidos!

{Paula Nonato}

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

::{Quatro i vinte!



Não quero deixar para vocês vestígios de meus traços bons, perfeitos, assim, belos, mas sim toda a merda que também reside em mim. Toda palhaçada bem sacada, toda lágrima derramada. Sim, toda merda!
Experimentei hoje, ainda agora, um gosto de plástico amargo, uma massa de morango sabor lua. Eu experimentei outra vida!
Porque sim, quero deixar para vocês toda essa singela mistura saturada de eu. Você ri, mas nada disso é doce.
Doce, contrário amargo. Doce, mel. Açúcar. Da bala, da banana. O doce.
É, nada, nada do que se pensa se faz assim.
A vida é meu vestígio e não é boa ao seu total, menos ainda perfeita. Não é bela quanto parece. Entretanto é por isso que deixo toda essa minha merda, e se faz pouco digo, não deixo nada além do que você tem, sim porque todos vocês vivem, apenas!
E foda-se o vestibular, a mensagem do dia, a rima, os amores, a música. Por uma hora e meia vou viajar e foda-se os radares.
Os porquês? Foda-se.
Foda-se? Desculpa.




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